E QUANDO SENNA SAIU DE CENA...


...Deixou o dia primeiro de Maio muito mais soturno. Uma data comemorativa para todos os trabalhadores brasileiros perdeu um pouco do sentido depois que o país acordou chorando naquele Domingo triste. Ali, naquela fatídica curva tamborello na Itália, se foi com ele todas nossas esperanças.

..Imortalizou as lembranças de um homem que se tornou ídolo pela simplicidade e altruísmo. Qualidades que o fizeram transitar para o status de herói. Um esportista que tinha no sangue o talento para correr e uma força de caráter incomum no mundo bilionário da Fórmula 1.

...Levou consigo uma valorosa época em que o homem dominava a máquina e conquistava no braço o posto de grande esportista. Bem diferente do que acontece nos dias atuais, onde a máquina comanda o circo da competição.

..Foi-se um ídolo que empunhava mais que a bandeira brasileira a cada vitória. Empunhava o orgulho ferido de uma nação carente de grandes valores individuais no esporte. Elevava a admiração que o mundo um dia teve para com nossos ídolos no automobilismo. Recuperava um pouco da dignidade de nosso povo.

A morte acidental de Senna chega à maioridade ainda nos causando uma dor imatura que insiste em não cicatrizar. Uma tristeza que insiste em nos deixar cada vez mais vazios. Uma solidão inveterada no mundo do esportivo.

Ayrton, um homem, Senna, um ídolo, da Silva, um irmão. Todos eles imortalizados em nossos corações.

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