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Mostrando postagens de 2020

A VIAGEM DE TITI E MANOELA

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Olá visitante! Venho por meio deste post apresentar a vocês meu primeiro livro publicado, de forma independente e na raça, que foi um sonho que realizei. Ele narra uma história de amizade entre uma menina e uma cadelinha. Vocês acham possível que tenhamos como alma gêmea um pet? Nas páginas vocês encontrarão a resposta. Além disso, espero que vocês se divirtam e se emocionem se lembrando daquele amigo especial que está ou esteve presente em momentos importantes de sua vida. Aqui, além da apresentação, vou disponibilizar o primeiro capítulo e meu contato, caso se interessem em adquirir um exemplar! Antes de mais nada, quem sou eu? Meu nome é Paulo César da Silva, nascido em Barra do Piraí – RJ, em 30 de dezembro de 1985. Passei toda minha infância e adolescência em Manejo, pequeno distrito rural de Lima Duarte, cidade da zona da mata mineira. Aos 20 anos, me mudei para Juiz de Fora – MG, onde me formei em Comunicação Social no Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora. Já

Saudade da Morena

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Wanessa estava atenta aos sinais. Ao ir para a academia logo pela manhã, o recado estava no poste de energia a apenas alguns metros de sua casa. Pela janela da condução, que a levava de Benfica ao centro, dezenas daquelas mensagens espalhadas em muros e placas de sinalização. Na parede externa de seu trabalho, também. Pelas ruas, prédios e até carros, alguém estava querendo lhe falar e só agora, finalmente ela entendeu. Era daquelas morenaças, voluptuosa, bonita, porém um tanto arrogante. Sempre bem vestida em alguma coisa que valorizasse suas curvas. Óculos brilhantes, batom impecável e exalando um cheiro amadeirado do último perfume lançado pela marca famosa. Metida à besta. Não dava trela a qualquer malandro com a conversa mole. Havia namorado meia dúzia de boyzinhos, dos mais variados estilos. O homem tinha que ser tudo aquilo que ela admirava: honesto, romântico e bonito também. Todavia, seus próprios defeitos os afastavam. Diziam que seu narcisismo, egoísmo e megaloma

Dois meninos

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Pela janela do barulhento coletivo Gugu se deslumbrava com a paisagem. Nada de extraordinário, apenas mais do mesmo que sempre vira quando acompanhava a mãe nos passeios na “cidade”, forma estranha de como os periféricos chamam o centro da cidade. Era seu aniversário, por isso o motivo do passeio intransigente comandado pelo seu irmão, apenas três anos mais velho, mas que não demonstrava apreensão, mesmo que seus treze e poucos não passasse confiança alguma. Mas lá estava ele, determinado a cumprir uma promessa, tola, daquelas que falamos para que alguém nos deixe em paz, como foi o caso. Mas o pequeno não esqueceu. Lembrava dia após dia, contava-os com uma fidelidade sagrada. Sua mãe ria e passava uma reprimenda no filho mais velho por sugerir algo que não poderia cumprir. Ela, até poderia, se a labuta não lhe tirasse de casa seis dias por semana, dez horas por dia. Pai, não tinham, não conheciam, não lhes fazia falta. A mãe bancava a casa, pagava as contas e educava os filhos de